segunda-feira, 24 de agosto de 2009

SÃO PAULO – Em sete anos, caiu em 17% o número de mortes de crianças até 14 anos, de acordo com estudo da organização não-governamental Criança Segura. Para a avaliação, a organização utilizou os dados mais atuais divulgados pelo Ministério da Saúde de 2000 a 2007. Apesar da queda no número de vítimas, 90% dos acidentes poderiam ser evitados. “Trata-se de um grave problema de saúde pública, que atinge principalmente famílias de baixa renda, a maioria em países em desenvolvimento”, diz a coordenadora de Políticas Públicas da ONG, Luiza Batista de Sá Leitão.
Acidentes – de trânsito, afogamentos, sufocações, queimaduras, quedas, intoxicações e outros – ainda são a principal causa de mortes de crianças no Brasil. Em 2000, 6.656 menores de 14 anos foram vítimas de acidentes em todo o País – 13,20 casos por 100 mil habitantes. Em 2007, o número caiu para 5.325 - 11,02 por 100 mil. Das 6.900 crianças que morreram em 2007 de causas externas (acidentes e violência), a maioria (77%) foi vítima de acidentes.
De acordo com o Ministério da Saúde, das 5.325 mortes de crianças por acidentes em 2007, a maioria (2.134) foi em consequência do trânsito. Afogamentos (1.382), sufocações (701), queimaduras (337), quedas (254), intoxicações (105), acidentes com armas de fogo (52) e outros (359) aparecem em seguida. No mesmo ano, houve 136.326 hospitalizações de crianças acidentadas – a maior parte (73.455) por quedas. Na sequência, aparecem acidentes de trânsito (15.194), queimaduras (15.392), intoxicações (5.013), acidentes com arma de fogo (551), sufocações (548), afogamentos (528) e outros (25.648).
(Jornal do Commercio, 24/08/2009)

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